O segredo das emoções equilibradas

Francisco Schork


O segredo das emoções equilibradas

Mesmo que recentemente, já tenha abordado o tema focado nas emoções, porém, como o assunto é instigante, volto ao tema agregando algumas pitadas de informação, alinhadas a experiências práticas e embasadas bibliograficamente, assim deste modo lhe possibilitando outras compreensões sobre tal temática. A constatação sobre a emoção é a de que ela pode ser algo avassalador e que por conta disso, mesmo que alguém não deseje, em algum momento de sua vida, cometer um desatino sem compreender tal atitude estranha.

A pergunta é: Por que e como isso acontece?
A resposta, embora, possa parecer simples, nem sempre é tão fácil decifrá-la, pela simples razão de que, às vezes, nem a pessoa, por mais que busque em seu íntimo, consegue detectar as razões que a levaram a cometer o gesto impensado. Todavia, ao conhecer melhor as nuances da própria mente, certamente, o ser humano acabará por encontrar lá em algum recôndito de seu subconsciente algum registro que foi o responsável pelo rompimento desta barragem que aprisiona as emoções.

Recentemente, durante atendimento clínico, a um consulente, este revelou que por mais que fizesse pelos seus familiares, a indiferença e o menosprezo, era a sua paga, tal fato lhe criando desajustes emocionais.

Sabe por que isso acontece?
Ora! Pelo fato de que o natural é a pessoa sentir-se valorizada, reconhecida e prestigiada, pois, isso lhe é intrínseco, assim, quando isso não ocorre o gosto amargo do menosprezo, da desvalorização e do desprestigio afeta as emoções, aliás, algo que independente da classe social ou prestigio que alguém desfrute, seja um cidadão comum, um prestigiado líder organizacional ou mesmo um religioso, já que a emoção é a mola propulsa que alavanca a vida humana positiva ou negativamente.

Perceber tal realidade é perceber que sentimentos e emoções não são estáticos, mudando constantemente, assim, um revés, por menor que aparentemente seja, pode se transformar em doença que vai ganhando força internamente, até explodir com conseqüências danosas a pessoa.
Portanto é preciso estar atento às situações de desconforto que são as reais causas do desequilíbrio das emoções, afinal, mesmo que a pessoa se sinta uma rocha inexpugnável, ela não é tão forte assim, por exemplo, deixando-se vencer por fatores como a falta de apetite e de sono que se transforma em irritação e tristeza.

Segundo a pedagoga Maria Aparecida Martins, o ser humano age mais em função de suas emoções do que em termos lúcidos de sua inteligência, sugerindo a devida atenção para que as emoções sejam administradas com parcimônia, fator que é determinante no sentido de se viver de modo saudável física, psíquica, emocional e espiritualmente. 

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