Realidade: O fundamento da moralidade


Realidade: O fundamento da moralidade


A religião, como ferramenta de controle social, é sempre moral. Moral que, apesar de iniciada sobre valores positivos, quase sempre se torna perversa, justificando atrocidades e desmandos. Décadas de vida sob o jugo religioso deixam marcas. A maior delas é buscar um sentido moral para a realidade.

Essa é a pedra de roseta para compreender a grande confusão em que nos encontramos. Buscar um sentido moral, um valor basicamente humano, no infinito, é como buscar justiça na gravidade ou felicidade no vento. Pode até funcionar em termos poéticos e alegóricos, mas configura-se um desastre como literariedade. Diante disso vem à pergunta fundamental: "O que devo fazer"? Como alalisar adequadamente todos os fatores complexos que formalizam a decisão? foram sugeridas muitas respostas possíveis: faça aquilo que traga o maior benefício para o maior número possível; faça uma ação caridosa; faça o que parece ser bom.
Enraizada firmemente na tradição católica está a convicção de que a moralidade se baseia na realidade.A realidade é Deus, mais o seres humanos e toda criação _todos relacionados entre si.

Embora "O que devo fazer "? seja a primeira pergunta que fazemos, ela não é a mais importante.Pelo contrário, envolve uma pergunta mais fundamental: "O que devo ser"?. Somente se tivermos certa compreensão daquilo que é a existência humana é que podemos determinar se certa ação promove ou destrói essa humanidade. A resposta apropriada para "O que devo fazer"? é portanto, aquela que mais plenamente respeita a realidade e ajuda a vida humana a crescer em relação a Deus, aos outros irmãos e a toda criação.

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