O Futuro do Regime do Ozônio


O Protocolo de Montreal é amplamente considerado como o tratado ambiental internacional existente mais eficiente. Ele provou ser um regime flexível mas robusto, evoluindo com o tempo em resposta aos novos desenvolvimentos científicos e tecnológicos.


No meio da década de 80 o debate internacional levantava dúvidas consideráveis sobre a extensão e as causas da destruição do ozônio e a viabilidade das ações. Apenas dez anos mais tarde, o Encontro das Partes em Viena em dezembro de 1995, marcando o décimo aniversário da Convenção de Viena, estabeleceu o terceiro principal conjunto de revisões dos cronogramas de controle de 1987. Os CFCs, cujos níveis de produção sob o acordo original deveriam estar ainda em 80% dos níveis de 1986, deveriam agora já ter sido eliminados completamente nos países desenvolvidos. A produção de halons, que teria sido simplesmente mantida segundo o acordo original, cessou no final de 1993 nestes países. Outros produtos químicos que nem tinham sido cogitados como destruidores de ozônio há uma década foram introduzidos nos acordos e os seus próprios cronogramas de eliminação progressivamente acelerados.


O Protocolo de Montreal foi amplamente elogiado como um modelo para futuros acordos ambientais internacionais. O progresso das negociações de muitas maneiras fornece um modelo para a negociação de tratados internacionais, envolvendo completamente participantes de todos os grupos chave. A flexibilidade inserida no Protocolo sob forma de um processo de revisão de metas e emendas permitiu uma evolução contínua em resposta às mudanças tanto em relação às evidências científicas quanto aos desenvolvimentos científicos. O fornecimento limitado imposto pelos cronogramas de controle encorajaram o rápido desenvolvimento de alternativas econômicas, que por sua vez ajudaram a reduzir a demanda.


Qualquer acordo internacional eficiente no mundo moderno requer o reconhecimento das necessidades especiais dos países em desenvolvimento. No Protocolo de Montreal isso tomou a forma de fornecimento de assistência financeira e transferência de tecnologia, procedimentos de decisão que dão peso aos países do Artigo 5, e períodos de tolerância antes da implementação dos cronogramas de eliminação. Finalmente, os cronogramas de eliminação em constante evolução e as condições de comércio encorajaram países recentemente industrializados a abandonar velhas tecnologias e acelerar as suas próprias eliminações, mesmo quando não requerido nos termos do acordo.
Talvez a característica mais importante do regime do ozônio seja o modo como ele reuniu participantes de diferentes áreas na busca de um objetivo comum. Os cientistas forneceram informações, com graus crescentes de precisão, sobre as causas e os efeitos da destruição do ozônio.


Os governos trabalharam bem juntos, negociando pacientemente acordos aceitáveis para muitos países com circunstâncias, objetivos e recursos muito diferentes - e mostraram coragem e visão ao colocar o princípio da precaução em efeito antes que as evidências estivessem inteiramente esclarecidas. E ao longo de toda a história, o UNEP forneceu tanto a catálise para a ação quanto os meios para os acordos e a implementação dos mesmos - a instituição global que é requerida para que se atinja um problema realmente global.



A liderança e a visão dos primeiros negociadores em Viena e Montreal resultou num tratado que funcionou - que deteve e reverteu a progressiva deterioração da camada de ozônio protetora da Terra. A mesma liderança e visão ainda serão necessários à medida que a comunidade internacional voltar sua atenção aos novos desafios a serem enfrentados pelo regime internacional do ozônio para restaurar completamente a camada de ozônio estratosférica.
A fina camada de ozônio na estratosfera, 10 a 50 km acima da superfície da Terra, absorve quase toda a radiação ultravioleta nociva (UV-B) do sol. Um excesso de UV-B pode causar câncer de pele e catarata, prejudicar a produtividade de plantas e animais e materiais e ter um impacto sobre o clima.


Os cientistas supuseram no começo dos anos 70 que os halocarbonos feitos pelo homem - produtos químicos contendo cloro, flúor, bromo, carbono e hidrogênio - poderiam atingir a estratosfera e destruir a camada de ozônio através de reações químicas. Eles alertaram sobre um provável dano aos ecossistemas da Terra se nós continuássemos com a produção e o consumo destes produtos químicos, que encontraram muitos usos em aerossóis, sistemas de refrigeração, equipamentos de combate ao fogo, espumas, etc.


Muitos foram inicialmente cépticos em relação a estas teorias, mas as observações científicas nos anos 80, particularmente a descoberta do buraco de ozônio antártico em 1985, convenceram os governos da necessidade de tomar providências urgentes para salvar a Terra de uma catástrofe. A Convenção de Viena de 1985 e o Protocolo de Montreal de 1987 com os seus ajustes e emendas em 190, 1992 e 1995 são a resposta do mundo à crise do ozônio.


É agora reconhecido que esses acordos internacionais tiveram sucesso em restringir o consumo de substâncias destruidoras de ozônio envolvendo todos os governos (160 atualmente) do mundo numa missão cooperativa inédita. Os cientistas previram que, com a contínua implementação destes acordos, a camada de ozônio começará a se recuperar no ano 2.000. A completa recuperação só ocorrerá daqui a no mínimo 50 anos, devido a longa vida dos produtos químicos já liberados para a atmosfera.


Este livro detalha a história de cooperação internacional sob a liderança do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Os acordos reuniram uma vasta gama de participantes: cientistas, tecnólogos, pessoas das indústrias, servidores públicos, jornalistas, ONGs, diplomatas e ativistas num palco global. Eles se reuniram rompendo a barreira entre norte e sul, ricos e pobres, para evitar um perigo para a Terra. Os leitores encontrarão um raio de esperança e um caminho adiante neste esforço para salvar a camada de ozônio.


Secretaria do OzônioPrograma das Nações Unidas para o Meio Ambiente

Semana da Mulher


SOU...

(Jorge Linhaça)

Sou a bruxa nas fogueiras imolada

a ama de leite dos filhos do sinhô.

Sou a mendiga que clama por pão,

sou a prostituta do barracão.


Sou a musa que inspira os versos,

sou a ninfa que percorre as águas,

sou a judia mártir do holocausto,

sou a extensão de tuas mágoas.


Sou a virgem que espera marido,

sou a idosa que já se enviuvou,

sou a dor dos amores perdidos,

sou aquela que nunca amou!


Sou Joana D'arc,

sou Ana Neri,sou morgana, Anita Garibaldi,

Sou a paixão que sentes na pele,

sou aquela que desprezas, debalde.


Sou a alma em pura combustão,

sou deserdada a tremer de frio,

sou a vitima de tua cruel agressão,

sou primavera , inverno e estio!


Sou mãe, avó, sou neta e filha,

sou a esposa em casa esquecida,

sou prostituta que te maravilha,

nas noites de paixão consentida.


Sou "apenas" uma simples mulher,

a passar pela estrada da vida,

sou a linha que costura o viés

da tua consciência adormecida!



Qual é o caminho do Êxito

Como sem dúvida sabe, o mundo moderno promove o egoísmo e a auto-realização, "A ganãncia é saudável", disse um financista e formandos universitáros dos Estados Unidos. "A pessoa pode ser gananciosa e ainda sentir-se bem consigo mesma." Mas empenhar-se por bens materias não conduz ao sucesso. De fato, o próprio materialismo é uma das maiores ameaças a vida familiar, porque se interpõe no caminho das relações humanas e tira das pessoas tempo e dinheiro. Em contraste, veja como apenas dois provérbios bíblicos nos ajudam a ver o que é importante para a felicidade.


"É melhor comer verduras na companhia de quem a gente ama do que comer a melhor carne onde existe ódio".


"É melhor comer um pedaço de pão seco, tendo paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas." Provérbios 15:17;17;1,


"A bíblia na linguagem de hoje".

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