Nas belas tardes de verão, pelas estradas irei,
Roçando os trigais, pisando a relva miúda:
Sonhador, a meus pés seu frescor sentirei:
E o vento banhando-me a cabeça desnuda.
Nada falarei, não pensarei em nada:
Mas um amor imenso me irá envolver,
E irei longe, bem longe, a alma despreocupada,
Pela natureza — feliz como com uma mulher.
A BALANÇA - "Não há resignação atrás do véu, mas sim, existe um desejo urgente de reconquista, de restituir o direito à beleza redonda. Envolvidas em tormentas desamarradas pelos que urinam com o chicote na mão, não renunciam a ser o arco-íris da meia tarde, nem de perfumadas damas da noite". Mais Júlio César Guimarães/UOL Antonio Banderas apresenta "Secretos sobre Negro" Aqui |