Bum Bum Bum


Amiga olha só como mudou a vida
Quem dera fosse só eu escrever poesia
E transformar o mundo em tudo o que eu queria
Eh...eh...oh...oh...
Será que nos romances, os seus escritores
Conhecem o amor ou são só inventores
Amiga às vezes penso se essa vida é minha
Você que de repente me chegou assim
Como se já soubesse o que encontrar em mim
Senti o seu abraço me envolver de corpo e alma
Você que de repente sabe quem eu sou
Você que era dona de todo o amor
Que eu tanto procuro nos romances
Pela minha vida...como eu te esperava
Tão forte e docemente como a natureza
Você não sai de dentro da minha cabeça
Um golpe de amor dentro do coração
Que bum...bum...bum...bum
E de repente eu vi que já tinha cruzado
A linha que nos une em um pacto sagrado
E agora eu só escuto o seu coração
Dizendo bum...bum...bum...bum...
Quando você me beija e não fala nada
Eu fico imaginando mais uma jogada
Loucuras e desejos pela noite inteira
Há há...eh...oh...
De repente tudo se descontrolava
Dois loucos...duas almas tão apaixonadas
No fundo já faz tempo que nos pertencemos


Confusão pode criar curiosidade?


Quando as pessoas estão confusas, eu aplaudo.

Quando estão frustadas o ideal é empurra-las para a confusão.

POr trás dessa loucura aparente há um insight básico:


A CONFUSÃO É O DEGRAL QUE TEMOS QUE SUBIR NO CAMINHO DA EXCELÊNCIA.


A confusão indica que as pessoas estão comprometidas com o ato de aprender.

Em contraste abordar problemas com a sensação de certeza e pouca vontade de abandonar velhas crenças, pode levar a frustação. Ficamos empacados num estado de impontência aprendida, um estado de não-saber.


A necessidade de mudança surge e o ciclo de crescimento necessita de comportamento de aprendizagem positivos.

Por isso, ame todas as emoções, nenhuma emoção que possamos experimentar esta errada, e todos os sentimentos servem de algum próposito.


CONFUSÃO PODE CRIAR CURIOSIDADE. O CAOS PODE CONDUZIR A CLAREZA.


Uma alternativa é aceitar os altos e baixos emocionais durante a aprendizagem, encarando-os como uma dança graciosa e natural.


**************

Faço votos que Christina Rocha, sendo mulher, humana, imperfeita, portanto, deste mundo...tenha conciência de sua incompetência e cresça nessa nova jornada.


Simone R.

O ópio do povo

Como autenticar o Mal ?

As religiões usam o nome de Jesus Cristo para legitimar o mal. Todas as religiões foram manipuladas pelo sistema econômico em que estão inseridas. Porque alguém pode ser um místico contemplativo, pode se drogar com esse ópio:

Quando não é uma luta é um ópio.

Sendo mística a pessoa se retira , se ausenta e deixa o mal fazer tudo que quizer...

É por isso que a religião católica conservadora é adequada a sociedade de classes. Ela promete o céu depois da morte se você ficar submisso a seu patrão nesta vida, e seu patrão vai pro inferno...é uma leitura errada do evangelho.


"A fome age não apenas sobre os corpos das vítimas da seca, consumindo sua carne, corroendo seus órgãos e abrindo feridas em sua pele, mas também age sobre o espírito, sobre sua estrutura mental, sobre sua conduta moral..
Nenhuma calamidade pode desagregar a personalidade humana tão profundamente e num sentido tão nocivo quanto a fome (...)".

Maria Bonita_Ela Ousou



Maria Bonita
Por Raquel Silveira

A primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.


Assim foi Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Nascida em 8 de março de 1911 (não por acaso o Dia Internacional da Mulher!!) numa pequena fazenda em Santa Brígida, Bahia e filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos. Zé era estéril. A cada briga do casal, Maria Bonita refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas “fugas domésticas” que ela reencontrou Virgulino, o Lampião, em 1929. Ele e seu grupo estavam passando pela fazenda da família. Virgulino era antigo conhecido da família Oliveira. Esse trajeto era feito com freqüência por ele. Era uma espécie de parada obrigatória do cangaceiro. Os pais de Maria Bonita gostavam muito do “Rei do Cangaço”. Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria. Sem querer a mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele. Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria Bonita era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor. Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a “mulher” para integrar o bando. Nesse momento, Maria Bonita entrou para a história. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois dela, outras mulheres passaram a integrar os bandos. Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião. Teve uma filha, Expedita, e três abortos. Como seguidora do bando, Maria foi ferida apenas uma vez. No dia 28 de julho de 1938, durante um ataque ao bando um dos casais mais famosos do País foi brutalmente assassinado. Segundo depoimento dos médicos que fizeram a autópsia do casal, Maria Bonita foi degolada viva.




Museu casa de Maria Bonita situada no Povoado Malhada da Caiçara, zona rural, distando 38 km do município de Paulo Afonso/BA.




"MUSEU CASA DE MARIA BONITA", aberto á visitação pública. *HORÁRIO DE VISITAS: - Sábado, domingo e segundas-feiras, manhã e tarde. - Nos demais dias, a visita deve ser agendada na Secretaria de Turismo e Cultura da cidade de Paulo Afonso.- *TAXA PARA VISITA: R$ 2,00 (estudante) e R$ 3,00 (turista)- A taxa é paga ao caseiro, para manutenção do Museu.


Minha amiga Jaciede Rodrigues visita juntamente com seus alunos o Museu Casa de Maria Bonita.





Latinfúndio: O Pecado agrário brasileiro


1. O que é o latifúndio?

A palavra latinfúndio vem do latim latinfundiu, e era utilizada já na Roma antiga, para caracterizaar o domínio de uma grande área por um único proprietário.


No Brasil, de enorme extensão territorial é relativamente pouco povoado, têm-se caracterizado como propriedade latifúndiaria as áreas acima de mil hectares mas, mesmo dentro do Brasil, devido as caracteristicas diferenciadas de suas regiões, o conceito de latifúndio adquire dimensões muito diferentes de acordo com a região.


Assim, no RS, uma área acima de 500 hectares poderia ser considerada latinfúndio, mas na região amazonas, uma propriedade com mil hectares não é tida como uma grande propriedade, ou seja um latifúndio.



Em 1964, durante o regime militar, o marechal Castelo Branco decretou a primeira lei de reforma agrária no Brasil, lei essa que ficou conhecida como Estatuto da terra, estatuto esse que já vinha sendo elaborada antes do golpe militar por alguns técnicos progressistas influenciados pela política norte-americana da Aliança para o progresso, que defendia a necessidade de distribuição das terras da America Latina como forma de evitar a eclosão de novas revoluções socias, como acabará de acontecer em Cuba, em 1959.
Quem são os latifúndiarios
O latifúndiario é a raiz de muitos problemas que afetam nossa sociedade.
Não são muitos os latifúndiarios no Brasil. Já se demostrou que em torno de 40 mil controlam a metade de todas as terras. E entre os 40 mil há alguns mais concentradores, em geral empresas ou famílias que vêm ao longo desses quatro séculos de latifúndio se aproveitando da prodigalidade da natureza, com a cumplicidade do poder político, para acumular cada vez mais.
Como enfrentar o inferno do latifúndio?
É impossível construirmos uma sociedade mais democrática no Brasil, sem destruir o latifúndio. É impossível resolver os problemas de pobreza no meio rural, da desigualdade social no Brasil, sem derrotar o latifúndio.
É impossível resolver o problema do desemprego no Brasil, sem utilizarmos a agricultura como atividade absorvedora de mão-de-obra.
A derrota e destruição do latifúndio não depende apenas do Movimento dos sem Terra (MST).
Para derrotar o latifúndio, é preciso derrotat o atual modelo econômico como um todo, que é excludente e subordinado aos interesses do capital internacional e financeiro. E essa não é apenas uma tarefa dos sem-terra, dos pobres do campo, dos tabalhadores rurais, mas sim uma tarefa do povo brasileiro, da maioria de sua população.
A sociedade brasileira não conseguirá livrar-se do inferno da pobreza, da desigualdade social, das injustiças socias e do poder político execrido por uma minória, se não extipar o pecado do latinfúndio.
Maiores informações, leia: 7 pecados do capital, Editora: Record

Gato


Gato


Distância e aproximidade.

Esfrega-se nas pessoas e procura carinho.


Se quizermos acariciá-lo quando não esta disposto, mostra-se resistente e independente.


O gato NÃO se pode amestrar, as vezes fica bravo e mostra as unhas.


Maiores informações leia: Miauuuuuu
Simone R.


A avareza


A avereza provém da avidez, da cobiça imoderada. É um caso patológico incurável. O bolso é a parte mais sensível do avarento.


O avarento contabiliza amizades, afetos e amores. Sabe exatamente quando e quem lhe disse uma palavra amarga, uma indireta inconveniente, ou fez um gesto desagrádavel. Para ele é quaze impossível conjugar o verbo dar, perdoar, agradar.


A econômia da avareza


É provável que a econômia da avareza tenha surgido com a invenção da moeda. Antes o que havia era ambição, o desejo de possuir as coisas. Com a moeda tornou-se real a posse virtual das coisas.


Como observou Marx a nervura do dinheiro é o fetiche_possui a virtualidade de comprar tudo e todos. Abre portas e escancara conciências, quem o possui reveste-se de uma sacralidade que o torna invejado e adorado por seus semelhantes.

É o caso do Bill Gates, dono da Microsoft, e do mega especulador George soros.


Não importa , para a lógica do sistema, quais os caminhos éticos adotados para agarrarem tanta fortuna. Eles são os "vencedores". Valem não pela pessoa que são, mas pela riqueza que ostentam.


O sistema é implacável. Se perderem os bens, perdem também o fetiche que os reveste.


Pecado Capital_ teologia da avareza


Para a doutrina cristã, a avareza é uma idolátria, pois o avarento tem como meta o dinheiro, ou a posse de bens materias. Dela decorrem as injustiças, vícios, roubos e assassinatos. Se a soberba se situa na ordem do ser, a avareza concerne á ordem do ter. É o querer possuir além do necessário.

Numa sociedade desigual e injusta, a posse exagerada de bens supérfluos é, no mínimo, uma ofensa a tantos que carecem de bens imprescindíveis à vida, como o alimento.


Globalização da Avareza


"Quem gosta de dinheiro nunca se sacia de dinheiro".


A globalização funciona como verdadeira globocolonização e agrava as desigualdades socias no mundo.

Exemplo de como é a avareza_aliás muito bem representada pelo Tio Patinhas, criação do Walt Disney.


Corações e Mentes


O sistema avarento procura dominar nossos corações e mentes.

Em 1980, apenas 30% das receitas dos filmes americanos, vinham de fora dos EUA. Daí a tendência de se acreditar que é bom para o Brasil_ e para o resto do mundo_ o que é bom para os EUA.

Contudo, a avareza é péssima para aqueles que sonham com um mundo de equidade e justiça.


Maiores informações leia: 7 pecados do Capital, Editora; Record.


Chance de voar

Tenho uma vontade danada de voar
Por mais que eu bata os braços,
em vez de pássaro pareço palhaça.

Tentei voar pulando do sofá, e so consegui me esfolar,
no banco quase rachei a bunda.
Minha mãe já estava ficando doente, com medo de que eu perde-se os dentes.

Foi ela quem perdeu a pasciência comigo:

"Já de castigo.chega de ilusão, ponha os pés no chão."

Coitada de mim, claro, que tive que ficar calada e de porta fechada.
Como não dei nem um salto pelo quarto, logo fui solta.

Minha mãe pegou minha mão, catou sua bolsa:

"Vou te levar numa esposição.
Vei ser legal."



O ROUBO DO TEMPO

Nos primordios do capitalismo indústrial_ a relação homem-máquina ainda não tinha um vitorioso_ não era pacifico que o trabalho rotineiro fosse um mal em si.

Adam Smith, no seu livro:
A riqueza das nações, publicado em 1776, afirma:

" A rotina embrutece o espírito pelo menos da forma organizada no capitalismo emergente, parecia negar que em qualquer relação entre o trabalho comum e o papel positivo da repetição na criação do produto".

Denis Diderot na sua encicoplédia, publicada entre 1751 e 1772 afirma:

O trabalho rotineiro é uma forma de aprendizagem por repetição_ então usual.

É possível mais improvável que a liberdade humana possa florescer em meio a uma vida de labuta, pobreza e estupidez.

Afim de torna-se uma realidade. é preciso primeiro que se crie, para todos, as precondições para que se libertem e saibam-se manter-se livres. Porém, é sensato pensar que, antes de criar uma sociedade verdadeiramente livre, é preciso criar riqueza, para poder distribui-la, de acordo com as necessidades individuais livremente desenvolvidas.

É indispensável que trabalhadores aprendam, saibam ver e pensar, para que possam entender o que esta se passando, e decidir, com lucidez, o que fazer para mudar o estado das coisas.

Todo o atual sistema econômico transpira insegurança. Ainda mais ao moldar as instituições a um modelo de engenharia no qual as pessoas são tratadas como descartáveis.

Instala-se um mundo de incerteza, desproteção e medo.

Os individuos são açoitados de um lado para o outro, sem rumo, nem âncora, como uma rolha no mar tempestuoso.
Incluindo as famílias e os dependentes, quantas vidas já foram arruinadas?

Quantas ainda serão

Quem responderá por isso?

Arruina-se o significado do mais sagrado tabu do mundo ocidental, istituto fundamental da civilização: o trabalho.





Todo o tempo, de toda família, é consumido direta ou indiretamente, pelo trabalho_ doméstico, irformal ou institucional.

Chegou o momento de se discutirem o rumo que os donos do planeta escolheram para a humanidade_ os donos do mundo, sim: O PODER ESTA GLOBALIZADO.

Os donos do mundo se apossam de algo que lhes aumenta o poder: roubam o tempo dos demais, de quaze todos. Aos poucos, subtraem o sagrado tempo de contemplação.

HOJE, os perdedores já não tem mais cabeça para devanear, nem sensibilidade para olhar o céu, nem coração pra se emocionar diante de uma obra de arte, não tem mais alegria para brincar com as crianças, nem delicadeza para amar a mulher.

SEM TEMPO de contemplação, eles perdem característica essencial de um homem, predem a humanidade.

DEVIAM REAGIR, MAS HESITAM.

Ninguém se movimenta para lutar.

AFINAL O QUE RESTA DO HOMEM, SEM SUA HUMANIDADE, SEM O SEU TEMPO DE CONTEMPLAÇÃO?





Maiores informações leia: 7 pecados do capital, Editora: Record.


Este momento existe para sempre,

eu sozinha_minha platéia.
Simone R.

Explorar, num sentindo mais amplo, significa fazer uso de algo para um fim determinado, como quando se explorar um recurso natural para benefício próprio.
Por exemplo, quando se queima madeira para fazer fogo, se estar explorando as florestas para cozinhar ou para se proteger do frio.

Se, porém valemos da ação de outra pessoa para benefício próprio estamos explorando essa pessoa.

Exploração e Trabalho Humano

O QUE SIGINIFICA DIZER QUE OS HOMENS TRABALHAM?

Significa que os homens são os únicos são os únicos seres que produzem os seus meios de subsistência e, para faze-lo transformam o meio em que vivem.

Os outros animais apenas recolhem o que encontram na natureza, sem plantar e depois colher. Assim sua capacidade de modificação do meio em que vivem é pequena ou até mesmo nenhuma.
Antes do capitalismo o trabalho já era fonte de exploração e de acumulação de riquezas de ums á custa dos outros.

As riquezas sempre foram produzidas pelo trabalho humano, mas este foi concentrado nas camadas pobres da sociedade, sendo apropriados pelas minórias peivilégiadas.

A história da humanidade tem sido até aqui a história da exploração do trabalho da grande maioria por uma minória.

Exploração e Alienação

Alienação tem o sentido _ em geral usado no direito_ de entregar a o outro tudo que é nosso.
Assim, aliena-se um bem quando se vende a outro algo que é nosso.
A alienação tem vários sentidos.
No primeiro deles _o trabalhador produz algo é que apropriado pelo não_ trabalhador_ nas nossas sociedades, pelo capitalista que não retribui a riqueza produzida por seu trabalho. É isso que propicía o enriquecimento em um polo, minoritário, da sociedade.

Esse, é um processo de exploração do trabalho alheio, que torna o trabalho humano alienado.
Um trabalhdor faz parte do processo de produção de um televisor, sem se dar conta disso. Sai a rua depois do trabalho, passa em uma loja que vende os televisores que ele contribuiu para produzir, mas não tem consciência desse vínculo. É como se o trabalhador não tivesse nada a haver com o produto do seu trabalho. Seu trabalho é alienado, desvinculado do que ele produz.

Exploração e Capitalismo

O trabalho humano foi transformado pelo capitalismo numa mercadoria
Na forma de produção das mercadorias esta contido o mecanismo de exploração.

No capitalismo tudo passou a ser mercadoria, com excecão daquilo que temos acesso gratuitamente _ o ar, a água das fontes naturais, as praias_, o resto tudo tem preço, è uma mercadoria.
Mercadoria é algo que tem dois valor_ o valor de uso e o valor troca.

Uma sociedade sem exploração

A sociedade capitalista repousa sobre a exploração do trabalho.
É a mais-valia, o valor criado pelo trabãlhador e não remunerado, que alimenta a acumulação de capital. Mas o que poderia ser uma sociedade sem exploração?

Poemas da fogueira II


Florescer

O espírito
sopra onde e quando quer
e não adianta esperar por ele
nem resistir a sua força
O vento que levanta a areia do deserto
vem do lugar errado
na hora incerta
e na ocasião sem lógica

Mas ele é um vento ardente
que queima os ossos
e reduz o desejo ao pó
Ele atravessa os limites do aço
e traz em si uma semente minúscula

Que paira sobre o deserto
E quando ele pousa
o deserto floresce.

(1998)
Rose Marie Muraro




O Ecocídio e o Biocídio

A lógica do capital é essa: produzir acumulação mediante a exploração. Primeiro exploração da força do trabalho das pessoas, em seguida a dominação das classes, depois o submetimento
dos povos e, por fim, a pilhagem da natreza. Funciona aqui uma única lógica linear e férrea que a tudo envolve e que hoje ganhou uma dimensão planetária.

Uma análise mesmo superficial de ecologia e capitalismo identifica uma condição básica, onde impera a prática capitalista se envia ao exílio ou ao limbo a preocupação ecológica.



Ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há acordo possível.
Se, apesar disso, a lógia do capital assume o discurso ecológico, ou é para fazer ganhos com ele, ou para espiritualiza-lo. Ou simplesmente para impossibilita-lo e, portanto, destrui-lo.

O capitalismo não apenas quer dominar a natureza. Quer mais, visa arrancar tudo dela. Portanto, se propõe depreda-la.

Coloca-se uma bifurcação: ou o capitalismo triunfa ao ocupa todos os espaços como pretende e então acaba com a ecologia e assim põe em risco o sistema-terra ou triunfa a ecologia e destrói o capitalismo, ou o submete a tais transformações e reconversões que não possa mais ser reconhecível como tal.

Desta vez não há uma arca de Noé que salve alguns e deixe perecer os outros. Ou nos salvamos todos ou perecemos todos.


1. Capitalismo e destruição da Ecologia



Comecemos com a ecologia ambiental e sua referência á lógica do capital. A esse respeito, os cenários a cerca do futuro da Terra, na pespectiva do meio ambiente e da qualidade de vida, são dramáticos.
Grandes analistas confessam que o tempo atual se assemelha muito a épocas de grande ruptura no processo de evolução, épocas caracterizadas por extinções em massa.

Precisamos mais do que nunca de sabedoria, para priorizar as ações concertadas que visem a sustentabilidade da Terra como planeta.

São três os nós problemáticos, criados pela ordem do capital, que devem ser desatados:

1. O nó da euxaustão dos recursos naturais;
2. O nó da sustentabilidade da Terra;
3. O nó da injustiça Social no mundo.

Quanto de injustiça e violência aguenta o espírito humano?
Esse cataclisma não é inocente nem natural. É resultado direto de uma forma de organização econômica, política e social que privilégia ums poucos a custa da exploração e da miséria das grandes maiorias. Ele é altamente predatório e iníquio. Por isso constitui uma armadilha do sistema do capitalista o assim chamado desnvolvimento sustentável.

O efeito preverso é inegável: a grande maioria da humanidade não tem sustentabilidade. Vive diariamente uma catástrofe. Tal violência configura uma vilência a terra, pois os seres humanos são a própia terra em sua dimensão cosciente e inteligente. A injustiça social, se mostra, assim, como uma injustiça ecologica.

Voltamos a pergunta: quanto de violência pode a terra ainda tolerar sem quebrar-se como sistema?

Além de termos sido no passado suicidas, homicidas e etnocidas. começaremos agora a ser ecocidas.

OU MUDAMOS OU NOS DESTRUIREMOS.


O fetichismo


As figuras públicas vivem o drama da captura do sujeito pela imagem.

Alguns como xuxa, Ronaldinho...entre outros. O drama individual desses personagens exibidos/explorados até o caroço pela mídia imprensa e eletrônica, corresponde a um outro drama, este vivido em massa, pelos consumidores de imagens contemporâneas.


Em plena cultura do individualismo, da independencia pessoal e da liberdade, vive-se uma espécie de mais alienação, de rendição absoluta ao brilho, não exatamente dos objetos, mas das imagens dos objetos.


Nesta "sociedade do espetáculo(...) a mídia estrutura antecipadamente nossa percepção da realidade, e a torna indescernivél de sua imagem esteticizada".

A mídia produz os sujeitos que a sociedade necessita, prontos para receber a seus apelos de consumo sem nenhum conflito. Pois o consumo- e, antecipando-se a ele, os efeitos fetichistas das mercadorias- é que estrutura subjetivamente o modo de estar no mundo dos sujeitos.


O interessante é que elegemos estes indivíduos cujo destino foi definido pela bolsa de valores, como representantes de nossa liberdade perdida, de nossas dimensões espírituais achatadas, de nossa aura apagada.

O que brilha neles, secretamente, seria o trabalho capaz de produzir o excedente que a multinacional ofereceu para comprar sua imagem.


Esses ídolos populares se vêem, diariamente, alienados aos produtos do seu trabalho, mais ainda...já que a imagem, cujo controle lhes escapa a cada dia, sustenta a ilusão de representar uma verdade a respeito de seu próprio ser. São ao mesmo tempo, o fetiche, o fetichista, o ilusionário e o iludido(a).


Durante esses 30 anos vividos e mau-vividos, sempre fui fiel a meus sentimentos. Durante os últimos anos transitei em aréas de risco, devido o vasio do amor materno, vivi períodos tristes, solitários, foi uma luta ardúa, senti medo, fome, frio, mas não desisti.


Hoje o fato de não mais me iludir por ter sido ferida a fundo, e como não sou santa, não perdoo o que ela me fez.


Hoje reconheço que a mulher infeliz, incapaz e insegura, já não tem forças pra me machucar, até porque não preciso mais da aprovação materna, tampouco paterna.


Há pouco tempo descobri que não sou filha de mãe-colo e sim de mãe-Rainha, como princesa peço que minha mãe-Rainha abençõe a minha vida e puna severamente as pessoas que me humilharam e me maltrataram nos últimos anos.


Nos últimos dias o feminino e o masculino entraram em meu signo, uma sensação de plenitude, me sinto completa, descrevo o sentimento como poder pessoal, um presente do cosmos. Obrigada.


O que me cabe fazer, agora, é ser boa mãe para meu filho.


Que o universo conspire a meu favor.


Simone R.

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