O ROUBO DO TEMPO
Nos primordios do capitalismo indústrial_ a relação homem-máquina ainda não tinha um vitorioso_ não era pacifico que o trabalho rotineiro fosse um mal em si.
Adam Smith, no seu livro:
A riqueza das nações, publicado em 1776, afirma:
" A rotina embrutece o espírito pelo menos da forma organizada no capitalismo emergente, parecia negar que em qualquer relação entre o trabalho comum e o papel positivo da repetição na criação do produto".
Denis Diderot na sua encicoplédia, publicada entre 1751 e 1772 afirma:
O trabalho rotineiro é uma forma de aprendizagem por repetição_ então usual.
É possível mais improvável que a liberdade humana possa florescer em meio a uma vida de labuta, pobreza e estupidez.
Afim de torna-se uma realidade. é preciso primeiro que se crie, para todos, as precondições para que se libertem e saibam-se manter-se livres. Porém, é sensato pensar que, antes de criar uma sociedade verdadeiramente livre, é preciso criar riqueza, para poder distribui-la, de acordo com as necessidades individuais livremente desenvolvidas.
É indispensável que trabalhadores aprendam, saibam ver e pensar, para que possam entender o que esta se passando, e decidir, com lucidez, o que fazer para mudar o estado das coisas.
Todo o atual sistema econômico transpira insegurança. Ainda mais ao moldar as instituições a um modelo de engenharia no qual as pessoas são tratadas como descartáveis.
Instala-se um mundo de incerteza, desproteção e medo.
Os individuos são açoitados de um lado para o outro, sem rumo, nem âncora, como uma rolha no mar tempestuoso.
Incluindo as famílias e os dependentes, quantas vidas já foram arruinadas?
Quantas ainda serão
Quem responderá por isso?
Arruina-se o significado do mais sagrado tabu do mundo ocidental, istituto fundamental da civilização: o trabalho.
Todo o tempo, de toda família, é consumido direta ou indiretamente, pelo trabalho_ doméstico, irformal ou institucional.
Chegou o momento de se discutirem o rumo que os donos do planeta escolheram para a humanidade_ os donos do mundo, sim: O PODER ESTA GLOBALIZADO.
Os donos do mundo se apossam de algo que lhes aumenta o poder: roubam o tempo dos demais, de quaze todos. Aos poucos, subtraem o sagrado tempo de contemplação.
HOJE, os perdedores já não tem mais cabeça para devanear, nem sensibilidade para olhar o céu, nem coração pra se emocionar diante de uma obra de arte, não tem mais alegria para brincar com as crianças, nem delicadeza para amar a mulher.
SEM TEMPO de contemplação, eles perdem característica essencial de um homem, predem a humanidade.
DEVIAM REAGIR, MAS HESITAM.
Ninguém se movimenta para lutar.
AFINAL O QUE RESTA DO HOMEM, SEM SUA HUMANIDADE, SEM O SEU TEMPO DE CONTEMPLAÇÃO?
Maiores informações leia: 7 pecados do capital, Editora: Record.
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