7 pecados do Capital_ O Ecocídio e o Biocídio




O Ecocídio e o Biocídio

A lógica do capital é essa: produzir acumulação mediante a exploração. Primeiro exploração da força do trabalho das pessoas, em seguida a dominação das classes, depois o submetimento
dos povos e, por fim, a pilhagem da natreza. Funciona aqui uma única lógica linear e férrea que a tudo envolve e que hoje ganhou uma dimensão planetária.

Uma análise mesmo superficial de ecologia e capitalismo identifica uma condição básica, onde impera a prática capitalista se envia ao exílio ou ao limbo a preocupação ecológica.



Ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há acordo possível.
Se, apesar disso, a lógia do capital assume o discurso ecológico, ou é para fazer ganhos com ele, ou para espiritualiza-lo. Ou simplesmente para impossibilita-lo e, portanto, destrui-lo.

O capitalismo não apenas quer dominar a natureza. Quer mais, visa arrancar tudo dela. Portanto, se propõe depreda-la.

Coloca-se uma bifurcação: ou o capitalismo triunfa ao ocupa todos os espaços como pretende e então acaba com a ecologia e assim põe em risco o sistema-terra ou triunfa a ecologia e destrói o capitalismo, ou o submete a tais transformações e reconversões que não possa mais ser reconhecível como tal.

Desta vez não há uma arca de Noé que salve alguns e deixe perecer os outros. Ou nos salvamos todos ou perecemos todos.


1. Capitalismo e destruição da Ecologia



Comecemos com a ecologia ambiental e sua referência á lógica do capital. A esse respeito, os cenários a cerca do futuro da Terra, na pespectiva do meio ambiente e da qualidade de vida, são dramáticos.
Grandes analistas confessam que o tempo atual se assemelha muito a épocas de grande ruptura no processo de evolução, épocas caracterizadas por extinções em massa.

Precisamos mais do que nunca de sabedoria, para priorizar as ações concertadas que visem a sustentabilidade da Terra como planeta.

São três os nós problemáticos, criados pela ordem do capital, que devem ser desatados:

1. O nó da euxaustão dos recursos naturais;
2. O nó da sustentabilidade da Terra;
3. O nó da injustiça Social no mundo.

Quanto de injustiça e violência aguenta o espírito humano?
Esse cataclisma não é inocente nem natural. É resultado direto de uma forma de organização econômica, política e social que privilégia ums poucos a custa da exploração e da miséria das grandes maiorias. Ele é altamente predatório e iníquio. Por isso constitui uma armadilha do sistema do capitalista o assim chamado desnvolvimento sustentável.

O efeito preverso é inegável: a grande maioria da humanidade não tem sustentabilidade. Vive diariamente uma catástrofe. Tal violência configura uma vilência a terra, pois os seres humanos são a própia terra em sua dimensão cosciente e inteligente. A injustiça social, se mostra, assim, como uma injustiça ecologica.

Voltamos a pergunta: quanto de violência pode a terra ainda tolerar sem quebrar-se como sistema?

Além de termos sido no passado suicidas, homicidas e etnocidas. começaremos agora a ser ecocidas.

OU MUDAMOS OU NOS DESTRUIREMOS.

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