As religiões usam o nome de Jesus Cristo para legitimar o mal. Todas as religiões foram manipuladas pelo sistema econômico em que estão inseridas. Porque alguém pode ser um místico contemplativo, pode se drogar com esse ópio:
Quando não é uma luta é um ópio.
Sendo mística a pessoa se retira , se ausenta e deixa o mal fazer tudo que quizer...
É por isso que a religião católica conservadora é adequada a sociedade de classes. Ela promete o céu depois da morte se você ficar submisso a seu patrão nesta vida, e seu patrão vai pro inferno...é uma leitura errada do evangelho.
Nenhuma calamidade pode desagregar a personalidade humana tão profundamente e num sentido tão nocivo quanto a fome (...)".
Tenho uma vontade danada de voar
Por mais que eu bata os braços,
em vez de pássaro pareço palhaça.
Tentei voar pulando do sofá, e so consegui me esfolar,
no banco quase rachei a bunda.
Minha mãe já estava ficando doente, com medo de que eu perde-se os dentes.
Foi ela quem perdeu a pasciência comigo:
"Já de castigo.chega de ilusão, ponha os pés no chão."
Coitada de mim, claro, que tive que ficar calada e de porta fechada.
Como não dei nem um salto pelo quarto, logo fui solta.
Minha mãe pegou minha mão, catou sua bolsa:
"Vou te levar numa esposição.
Vei ser legal."
O ROUBO DO TEMPO
Nos primordios do capitalismo indústrial_ a relação homem-máquina ainda não tinha um vitorioso_ não era pacifico que o trabalho rotineiro fosse um mal em si.
Adam Smith, no seu livro:
A riqueza das nações, publicado em 1776, afirma:
" A rotina embrutece o espírito pelo menos da forma organizada no capitalismo emergente, parecia negar que em qualquer relação entre o trabalho comum e o papel positivo da repetição na criação do produto".
Denis Diderot na sua encicoplédia, publicada entre 1751 e 1772 afirma:
O trabalho rotineiro é uma forma de aprendizagem por repetição_ então usual.
É possível mais improvável que a liberdade humana possa florescer em meio a uma vida de labuta, pobreza e estupidez.
Afim de torna-se uma realidade. é preciso primeiro que se crie, para todos, as precondições para que se libertem e saibam-se manter-se livres. Porém, é sensato pensar que, antes de criar uma sociedade verdadeiramente livre, é preciso criar riqueza, para poder distribui-la, de acordo com as necessidades individuais livremente desenvolvidas.
É indispensável que trabalhadores aprendam, saibam ver e pensar, para que possam entender o que esta se passando, e decidir, com lucidez, o que fazer para mudar o estado das coisas.
Todo o atual sistema econômico transpira insegurança. Ainda mais ao moldar as instituições a um modelo de engenharia no qual as pessoas são tratadas como descartáveis.
Instala-se um mundo de incerteza, desproteção e medo.
Os individuos são açoitados de um lado para o outro, sem rumo, nem âncora, como uma rolha no mar tempestuoso.
Incluindo as famílias e os dependentes, quantas vidas já foram arruinadas?
Quantas ainda serão
Quem responderá por isso?
Arruina-se o significado do mais sagrado tabu do mundo ocidental, istituto fundamental da civilização: o trabalho.
Todo o tempo, de toda família, é consumido direta ou indiretamente, pelo trabalho_ doméstico, irformal ou institucional.
Chegou o momento de se discutirem o rumo que os donos do planeta escolheram para a humanidade_ os donos do mundo, sim: O PODER ESTA GLOBALIZADO.
Os donos do mundo se apossam de algo que lhes aumenta o poder: roubam o tempo dos demais, de quaze todos. Aos poucos, subtraem o sagrado tempo de contemplação.
HOJE, os perdedores já não tem mais cabeça para devanear, nem sensibilidade para olhar o céu, nem coração pra se emocionar diante de uma obra de arte, não tem mais alegria para brincar com as crianças, nem delicadeza para amar a mulher.
SEM TEMPO de contemplação, eles perdem característica essencial de um homem, predem a humanidade.
DEVIAM REAGIR, MAS HESITAM.
Ninguém se movimenta para lutar.
AFINAL O QUE RESTA DO HOMEM, SEM SUA HUMANIDADE, SEM O SEU TEMPO DE CONTEMPLAÇÃO?
Maiores informações leia: 7 pecados do capital, Editora: Record.
Por exemplo, quando se queima madeira para fazer fogo, se estar explorando as florestas para cozinhar ou para se proteger do frio.
Se, porém valemos da ação de outra pessoa para benefício próprio estamos explorando essa pessoa.
Exploração e Trabalho Humano
O QUE SIGINIFICA DIZER QUE OS HOMENS TRABALHAM?
Significa que os homens são os únicos são os únicos seres que produzem os seus meios de subsistência e, para faze-lo transformam o meio em que vivem.
Os outros animais apenas recolhem o que encontram na natureza, sem plantar e depois colher. Assim sua capacidade de modificação do meio em que vivem é pequena ou até mesmo nenhuma.
Antes do capitalismo o trabalho já era fonte de exploração e de acumulação de riquezas de ums á custa dos outros.
As riquezas sempre foram produzidas pelo trabalho humano, mas este foi concentrado nas camadas pobres da sociedade, sendo apropriados pelas minórias peivilégiadas.
A história da humanidade tem sido até aqui a história da exploração do trabalho da grande maioria por uma minória.
Exploração e Alienação
Alienação tem o sentido _ em geral usado no direito_ de entregar a o outro tudo que é nosso.
Assim, aliena-se um bem quando se vende a outro algo que é nosso.
A alienação tem vários sentidos.
No primeiro deles _o trabalhador produz algo é que apropriado pelo não_ trabalhador_ nas nossas sociedades, pelo capitalista que não retribui a riqueza produzida por seu trabalho. É isso que propicía o enriquecimento em um polo, minoritário, da sociedade.
Esse, é um processo de exploração do trabalho alheio, que torna o trabalho humano alienado.
Um trabalhdor faz parte do processo de produção de um televisor, sem se dar conta disso. Sai a rua depois do trabalho, passa em uma loja que vende os televisores que ele contribuiu para produzir, mas não tem consciência desse vínculo. É como se o trabalhador não tivesse nada a haver com o produto do seu trabalho. Seu trabalho é alienado, desvinculado do que ele produz.
Exploração e Capitalismo
O trabalho humano foi transformado pelo capitalismo numa mercadoria
Na forma de produção das mercadorias esta contido o mecanismo de exploração.
No capitalismo tudo passou a ser mercadoria, com excecão daquilo que temos acesso gratuitamente _ o ar, a água das fontes naturais, as praias_, o resto tudo tem preço, è uma mercadoria.
Mercadoria é algo que tem dois valor_ o valor de uso e o valor troca.
Uma sociedade sem exploração
A sociedade capitalista repousa sobre a exploração do trabalho.
É a mais-valia, o valor criado pelo trabãlhador e não remunerado, que alimenta a acumulação de capital. Mas o que poderia ser uma sociedade sem exploração?
O espírito
sopra onde e quando quer
e não adianta esperar por ele
nem resistir a sua força
O vento que levanta a areia do deserto
vem do lugar errado
na hora incerta
e na ocasião sem lógica
Mas ele é um vento ardente
que queima os ossos
e reduz o desejo ao pó
Ele atravessa os limites do aço
e traz em si uma semente minúscula
Que paira sobre o deserto
E quando ele pousa
o deserto floresce.
(1998)
Rose Marie Muraro
A lógica do capital é essa: produzir acumulação mediante a exploração. Primeiro exploração da força do trabalho das pessoas, em seguida a dominação das classes, depois o submetimento
dos povos e, por fim, a pilhagem da natreza. Funciona aqui uma única lógica linear e férrea que a tudo envolve e que hoje ganhou uma dimensão planetária.
Uma análise mesmo superficial de ecologia e capitalismo identifica uma condição básica, onde impera a prática capitalista se envia ao exílio ou ao limbo a preocupação ecológica.
Ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há acordo possível.
Se, apesar disso, a lógia do capital assume o discurso ecológico, ou é para fazer ganhos com ele, ou para espiritualiza-lo. Ou simplesmente para impossibilita-lo e, portanto, destrui-lo.
O capitalismo não apenas quer dominar a natureza. Quer mais, visa arrancar tudo dela. Portanto, se propõe depreda-la.
Coloca-se uma bifurcação: ou o capitalismo triunfa ao ocupa todos os espaços como pretende e então acaba com a ecologia e assim põe em risco o sistema-terra ou triunfa a ecologia e destrói o capitalismo, ou o submete a tais transformações e reconversões que não possa mais ser reconhecível como tal.
Desta vez não há uma arca de Noé que salve alguns e deixe perecer os outros. Ou nos salvamos todos ou perecemos todos.
1. Capitalismo e destruição da Ecologia
Comecemos com a ecologia ambiental e sua referência á lógica do capital. A esse respeito, os cenários a cerca do futuro da Terra, na pespectiva do meio ambiente e da qualidade de vida, são dramáticos.
Grandes analistas confessam que o tempo atual se assemelha muito a épocas de grande ruptura no processo de evolução, épocas caracterizadas por extinções em massa.
Precisamos mais do que nunca de sabedoria, para priorizar as ações concertadas que visem a sustentabilidade da Terra como planeta.
São três os nós problemáticos, criados pela ordem do capital, que devem ser desatados:
1. O nó da euxaustão dos recursos naturais;
2. O nó da sustentabilidade da Terra;
3. O nó da injustiça Social no mundo.
Quanto de injustiça e violência aguenta o espírito humano?
Esse cataclisma não é inocente nem natural. É resultado direto de uma forma de organização econômica, política e social que privilégia ums poucos a custa da exploração e da miséria das grandes maiorias. Ele é altamente predatório e iníquio. Por isso constitui uma armadilha do sistema do capitalista o assim chamado desnvolvimento sustentável.
O efeito preverso é inegável: a grande maioria da humanidade não tem sustentabilidade. Vive diariamente uma catástrofe. Tal violência configura uma vilência a terra, pois os seres humanos são a própia terra em sua dimensão cosciente e inteligente. A injustiça social, se mostra, assim, como uma injustiça ecologica.
Voltamos a pergunta: quanto de violência pode a terra ainda tolerar sem quebrar-se como sistema?
Além de termos sido no passado suicidas, homicidas e etnocidas. começaremos agora a ser ecocidas.
OU MUDAMOS OU NOS DESTRUIREMOS.