Se já nascemos de novo, e há tanto poder na vida de Cristo em nós, por que ainda pecamos?
Para responder a essa pergunta, necessitamos compreender um aspecto importante. De fato, nascemos de novo. Somos novas criaturas. Em nosso interior há um novo homem, liberto da escravidão do pecado. Este novo homem não tem nenhuma obrigação para com o pecado. Entretanto, o pecado habita em nosso corpo mortal. E este Novo Homem ainda não recebeu um novo corpo. O Novo Homem, por assim dizer, vai ainda utilizar o corpo velho. Ele vai ainda viver em um corpo com uma natureza pecaminosa, estragada.
Um dia, na redenção de todas as coisas, receberemos corpos novos (Rm 8:23 ; 2Co 5:2). Mas até lá haverá em nós um conflito interior, que é a carne inclinando-se para o pecado e o espírito vivendo para Deus.
Como explica o apóstolo Paulo aos Gálatas: "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Gl 5:17.É o conflito entre a carne e o Espírito.
Este conflito não existia no Velho Homem. Ele só tinha uma maneira de viver: fazendo a vontade da carne. O Novo Homem, porém, pode viver de duas maneiras: inclinando-se para a carne ou para o espírito. O Novo Homem quer agradar a Deus. Tem um novo espírito que quer fazer a vontade de Deus. Mas encontra em si a carne, uma natureza estragada que não quer agradar a Deus. “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.” Rm 7:22-23
Os conflitos são diários: O espírito diz: ame, perdoe. A carne diz: brigue, reclame. O espírito diz: ore, satisfaça ao Senhor. A carne diz: durma, satisfaça a você mesmo. O espírito diz: pregue a palavra. A carne diz: não me faça passar vergonha.
As lutas são o dia inteiro. Por isso Paulo diz: “E, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial” 2Co 5:2
Nossa vitória já foi garantida. mas esta não é uma batalha entre dois poderes iguais. Mesmo que a carne fale alto e pareça ter grande força, o pecado já não tem mais poder e autoridade sobre aquele que nasceu de novo. A lei do pecado e da morte foi vencida.
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” Rm 8:2T
Todos os homens estão debaixo de uma lei espiritual: a lei do pecado e da morte. Essa lei corrompeu a natureza humana e tornou o homem incapaz de fazer a vontade de Deus. Porém, em Cristo, fomos libertados da lei do pecado e da morte. Não estamos mais sujeitos a ela. Não somos mais escravos do pecado.
Comparando a lei do pecado e da morte com a lei da gravidade, entendemos que como a lei da gravidade prende todos os corpos à terra, e todos estão sujeitos a ela, assim a lei do pecado e da morte determina que nossa carne seja atraída pelo pecado.
Entretanto, Rm 8:2, nos revela uma outra lei: a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus. E este texto nos revela que esta lei é superior à lei do pecado e da morte. A lei do Espírito da vida é superior à lei do pecado e da morte.
A lei da gravidade não pode ser eliminada. Mas ela pode ser superada.
Como? Tomemos por exemplo o avião. A lei da gravidade exerce pressão sobre ele, puxando-o para baixo. Porém, durante o vôo, existe uma outra lei operando no avião que supera a lei da gravidade. A lei da aerodinâmica. É uma lei mais forte que a lei da gravidade, e mantém o avião no ar. O avião fica então livre para voar. Assim também nós.
Não estamos mais presos à lei do pecado e da morte. Fomos libertados do pecado e temos poder para não mais obedecer a nenhuma ordem dele. Temos poder para nunca mais obedecer ao pecado. Aleluia!
Entretanto, não podemos esquecer que embora não estejamos mais presos à lei do pecado e da morte, ela não foi ainda eliminada. O pecado continua presente em nossa carne. Assim como a lei da aerodinâmica também não elimina a lei da gravidade.
Por isso, se o avião desligar os seus motores, ele cairá. Isto é uma prova de que a lei da gravidade estava todo o tempo presente, mas a lei da aerodinâmica a superava. Assim nós também. Embora tenhamos à nossa disposição um poder, um motor fortíssimo que nos livra da lei do pecado, nós podemos ou não utilizar esse poder.
A lei do pecado e da morte foi vencida mas, por enquanto, não foi eliminada.
Por causa disso, o novo homem tem duas formas de andar: ou segundo a carne ou segundo o espírito. Ele decide se se inclinará para a carne ou para o Espírito.
Extraído de "Princípios Elementares - A Vida em Cristo"
Fonte: http://aportadoreino.blogspot.com/
João Batista, a voz do que clamava no deserto. |
1. JOÃO TORNA-SE UM NAZARITA Não havia escola em que João pudesse graduar-se na idade de quatorze anos, mas os seus pais tinham escolhido aquele ano como sendo o mais apropriado para que ele fizesse o voto formal de nazarita. E, desse modo, Zacarias e Isabel levaram o seu filho a Engedi, à beira do Mar Morto. Lá era a sede sulina da irmandade nazarita, e lá o jovem foi devida e solenemente introduzido na vida dentro dessa ordem. Os judeus encaravam um nazarita com o mesmo respeito e a veneração dedicada ao sumo sacerdote, e isso não era de se estranhar já que os nazaritas de consagração vitalícia eram as únicas pessoas, além dos altos sacerdotes, a quem era sempre permitido entrar no local santo, dos santos, de um templo. De Engedi, João retornou à sua casa, para cuidar das ovelhas de seu pai e cresceu até virar um homem forte e de caráter nobre. E partiu dali, em um dia de março do ano 25 d.C., para começar a sua curta mas brilhante carreira como pregador público.
2. O REINO DE DEUS Para compreender a mensagem de João, dever-se-ia ter em conta o status do povo judeu na época em que ele surgiu no cenário da ação. Por quase cem anos toda Israel tinha estado diante de um impasse; e todos se perdiam na tentativa de explicar a contínua subjugação a soberanos gentios. E não tinha sido ensinado por Moisés que a retidão era sempre recompensada com a prosperidade e o poder? Não era o povo escolhido de Deus? Por que o trono de Davi estava vazio e abandonado? À luz das doutrinas mosaicas e dos preceitos dos profetas, os judeus achavam difícil explicar a longa e continuada desolação nacional. Cerca de cem anos antes dos dias de Jesus e João, uma nova escola de educadores religiosos surgiu na Palestina, os apocalípticos. Esses novos educadores desenvolveram um sistema de crença, segundo o qual os sofrimentos e a humilhação dos judeus acontecia por estarem eles arcando com as conseqüências dos pecados da nação. Eles recaíam nas razões bem conhecidas, escolhidas para explicar o cativeiro da Babilônia e de outras épocas ainda anteriores. Contudo, assim ensinavam os apocalípticos, Israel deveria retomar a sua coragem; os dias de aflição estavam quase no fim; a lição do povo escolhido de Deus estava para terminar; a paciência de Deus com os gentios estrangeiros estava quase exaurida. O fim do domínio romano era sinônimo de fim da idade e, em um certo sentido, de fim do mundo. Esses novos pregadores apoiavam-se fortemente nas predições de Daniel, e consistentemente ensinavam que a criação estava para atingir o seu estágio final; os reinos deste mundo estavam a ponto de tornarem-se o Reino de Deus. Para a mente judaica daqueles dias esse era o significado daquela frase – o Reino do céu – que está nos ensinamentos tanto de Jesus quanto de João. Para os judeus da Palestina a frase “o Reino do céu” não tinha senão um significado: um estado absolutamente reto, no qual Deus (o Messias) governaria as nações da Terra na perfeição do poder, exatamente como Ele governava nos céus – “Seja feita a Sua vontade, na terra como no céu”. Nos dias de João, os judeus perguntavam-se com muita expectativa: “Quando, pois, virá o Reino?” Havia um sentimento geral de que o fim do domínio das nações gentias estava próximo. Havia, presente em todo o mundo judeu, uma esperança viva e uma intensa expectativa de que a consumação do desejo das idades ocorreria durante o período de vida daquela geração. Ainda que os judeus divergissem muito nas suas estimativas quanto à natureza do Reino que estava para vir, eles concordavam na sua crença de que o evento era iminente, palpável mesmo, já batendo à porta. Muitos que liam o Antigo Testamento literalmente aguardavam, com expectativa, por um novo rei na Palestina, por uma nação judaica regenerada, libertada de seus inimigos e presidida pelo sucessor do rei Davi, o Messias, que iria logo ser reconhecido como o governante justo e reto de todo o mundo.
Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/501206-profeta-joão-batista/#ixzz1ZCJcEVpD
Leia agora uma matéria da Revista Mundo Estranho, detalhando como realmente funciona a cadeira elétrica:
A charge em questão explora o tema da síndrome da rejeição, concatenando-a com o medo da morte. Fazendo assim, com que a própria morte procure ajuda psicológica para tratar seu complexo de rejeição, banalizando então um problema complexo das relações inter-pessoais.
Fonte: Chapatin explica
Mauro Brandone: Mensagem de Pesâmes